quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Mistério do cemitério

Entre as falas da noite,
confuso esta o incrédulo.
Lamentos diversos contestam
do que um dia foi mistério.
Da nevoa foge sem entender.
Lado a lado com o arrependimento.
Sua própria alma o condena.
Desespero toma conta.
Tropeçando entre túmulos
nega-se a cair em terra.
Colocou em  prova sua coragem.
Distante da saída esta o fugitivo.
Algo da viva noite lhe vem atrás.
De dentro da escuridão se esperou
que o ataque fosse pleno.
Após gritos de morte, que lhe saiu,
em silêncio se pôs pelo resto da noite.
Em passos soltos, a indescritível
retorna à escuridão.
De todos que aqui pisaram,
este adentrou mais profundo
no que um dia lhe foi contado
sobre o mistério do cemitério.
Por (Nelson P. Filho)
                                                      

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